Somente a morte, a violência e a tortura,
Conseguem saciar meu desejo e me dar prazer,
Que delícia é poder ver mais um corpo inerte jogado ao chão,
Com tantas marcas, tantas mordidas e enormes hematomas,
E beber o sangue que corre aos borbotões
Do sexo decepado que ainda pulsa em minhas mãos...
Tal é o êxtase que o assassinato me proporciona,
Que não consigo frear a procura desvairada,
Por uma nova vítima, mais uma alma a ser levada,
Ao encontro do obscuro, do frio e do nada...
Caminho devagar entre os pedaços de carne amontoados,
E já são tantos, em variados estados de decomposição.
Aprecio os vermes que rastejam lentamente por entre eles,
E sinto orgulho doente em poder guardar comigo tantos troféus,
O cheiro acre da morte que invade minhas narinas é gratificante,
Sou louco, demente, assassino frio e sanguinário,
Amante destes corpos putrefatos que são ao mesmo tempo combustível e alimento,
Para saciar plenamente meu corpo e minha mente psicótica...
FST – 12/04/07 – 21:42h